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Como os Maias contavam o Tempo



Para complementar a pesquisa da Andreza sobre a Civilização Maia e sua forma de calcular e viver o tempo, fiz a tradução de um texto muito legal que mostra que os Maias já sabiam que sua civilização seria destruída, tinham conhecimento profundo da “Sincronização do Tempo” e foram pioneiros na descoberta da matemática Fractal! Termo que só veio a ser cunhado em 1975 por Benoit Mandelbrot, embora tenha seus primórdios no século XVII.



Tradução:
As propriedades radiais-fractais da frequência universal 13:20 de sincronização tem aplicações universais uniformes.

O Tzolkin, a sagrada contagem repetitiva de 260 dias(kins), é a base da contagem longa dos Mayas do grande ciclo da história. A contagem longa, é claro, parece ser um fenômeno puramente cronológico, marcando a contagem dos dias entre 13 de Agosto de 3113 AC e 21 de Dezembro de 2012 DC. A contagem dos dias, é também representada por uma matriz mestra quadri-dimensional de 13:20. Os 1.872.000 kins(dias) de duração da contagem longa consistem de 13 sub-ciclos principais chamados baktuns, cada sub-ciclo consiste de 144.000 dias ou kins. Cada um desses sub-ciclos é novamente dividido em 20 sub-ciclos menores chamados katuns, cada um deles consiste de 7200 dias ou kins. E isto também significa que há 7200 ciclos de 260 dias cada em um grupo de 13 baktuns.
Os 13 baktuns e os 20 katuns representam um fractal perfeito da matriz quadri-dimensional de 260 unidades distribuida como uma cronotopologia chamada história. Onde cada katun representa um dos 260 kins. Os baktuns representam um grupo de ondas (campos morfogenéticos), cada um com vinte ondas menores ascendendo em aclive até o pico durante o décimo terceiro e último baktun, 1618-2012 DC

Enquanto que a contagem longa Maya já era conhecida, foi somente em 1987, que o grande ciclo, como também é conhecido, foi entendido na sua forma fractal modular como a onda harmônica da história. Em sua explícita construção, o grande ciclo é um genuíno mapa do tempo, uma cronotopologia que define a história com tendo um início bem preciso e específico e igualmente um final preciso. Sempre foi dito que se a Civilização Maya teve seu grande período somente no décimo baktun, contagem longa 9.0.0.0.0 – 10.0.0.0.0 (435-830 DC), qual era o seu propósito em criar uma contagem da história que se originou mais de 3000 anos antes, e mais arrepiante ainda porque seu calendário termina em 2012?






O início da contagem dos 13 baktuns, em 13 de Agosto de 3113 AC, (4 Ahau, 13.0.0.0.0), é o máximo de precisão e exatidão que uma pessoa pode calcular como sendo o começo da história: A primeira dinastia egípcia é datada de cerca de 3100 AC; A primeira “cidade”, Uruk, na Mesopotamia, também é de cerca de 3100 AC; O Kali Yuga Hindu, data de 3102 AC, e o mais interessante, a divisão do tempo em 24 horas de 60 minutos cada e cada minuto com 60 segundos é também de cerca de 3100 AC na Suméria. Se o começo da história foi tão precisamente definido, então não o seria, o fim da história também em 21 de Dezembro de 2012?É claro, que é por isso que até o calendário de David Ewing Duncan conclui sua linha do tempo com o fim do grande ciclo Maya em 2012. Como os Mayas sabiam disso tudo e isso significa que a história está para acabar?

Se alguém concorda ou não com a interpretação de a civilização Maya ser profundamente agressiva e baseada somente no “sangue dos reis”, esse alguém não pode ignorar o fato de que sua ciência do tempo foi superior em todos os aspectos do que a que conhecemos hoje. E isso é muito pertinente. A lei do tempo foi embutida no saber Maya e sua superioridade de conhecimento existe graças à sua total familiaridade com a ordem sincrônica do tempo. Isto significa que eles poderiam saber e fazer coisas de jeitos que o moderno espaço tri-dimensional hoje consideraria sobrenatural.



Resumindo, entre seus anciãos, sábios e profetas era sabido que o que chamamos história, a duração dos 13 baktuns, é o tempo de provação na terra. Os 13 baktuns é o tempo dado para que o ser humano siga seu curso de tentativa e erro, culminando no erro do tempo, a criação da civilização gregoriana 12:60(12 horas/60 minutos) que captura e domina inteiramente o décimo terceiro baktun. O que é conhecido como Kali Yuga pelos Hindus não é diferente do que este ciclo da história, o qual no final deve retornar à uma nova era dourada. Nas mais conhecidas teologias dos mundos Cristão e Islâmico, o katun final marca o final dos tempos, o dia do Juízo Final na Terra.


Os Mayas sabiam disso tudo. Eles sabiam que sua civilização seria destruída. Eles sabiam que mesmo os guardiães do tempo que seguiam a contagem longa não poderiam fazer mais do que aquilo. Dessa forma a profecia em si mesma foi consagrada, a profecia da lei do tempo. Pois somente deste jeito, no fim do ciclo haveria um critério que seria capaz de distinguir o falso – a frequência de sincronização artificial 12:60 – do verdadeiro – a frequência de sincronização 13:20. Essa foi a missão do maior profeta e rei Maya, Pacal Votan, que construiu e codificou sua tumba com a maior de todas as profecias Mayas, a profecia do tempo em si. Codificada com a lei do tempo e o com o Telektonon (Profecia de Pacal Votan) reside uma real e nova alocação do tempo, a revelação da ordem sincrônica da ciência do tempo.
fonte; fenomenum



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