Reator nuclear pré-histórico no Gabão África
No entanto, a teoria de Kuroda, a água necessária deveria ter uma boa relação de deutério (água pesada) e deveria estar ausente de qualquer partícula que poderia parar os nêutrons na reação. Poderia água que escoa através das rochas ter essas condições tão excepcionais? Poderia estar na natureza um líquido, que hoje requer um processo de produção elaborado?
Engenharia avançada
Após uma série de análise geológica, os pesquisadores descobriram que o reator Oklo ainda manteve uma última surpresa: Os ‘depósitos’ de resíduos adotaram uma disposição tal que apesar de ter passado milhões de anos, a radioatividade não havia escapado fora da mina. Na verdade, foi calculado que o impacto térmico de reatores operacionais não devem ter passado de uma gama de mais de 40 metros. Cientistas reconhecem a inabilidade de um sistema de resíduo emular tão eficiente. O reator ainda é estudado de modo a conceber novas tecnologias baseadas na sua estrutura.
Assim, mesmo que a teoria dos ‘reatores naturais’ seja agora a mais difundida no meio acadêmico, no local de Oklo há muitas perguntas que ainda aguardam sem serem respondidas.
Por que o urânio foi encontrado em depósitos bem delimitados e não por acaso dispersos em toda a Terra? Por que esse fenômeno ocorreu apenas na África e não em outras partes do mundo? Pode coincidentemente as paredes de uma mina formar um desenho de tal modo que nenhuma radioatividade possa migrar para fora da mesma? Mas, acima de tudo, o que exatamente aconteceu no Gabão 2 bilhões de anos atrás?
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